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SEPLAG INDEFERE ISONOMIA PARA O VALE ALIMENTAÇÃO
(Vale Coxinha)

O verso a seguir da musica “Invejoso” do cantor e compositor Arnaldo Antunes diz: “Na hora do almoço vai pra lanchonete, tomar seu copo d’água e comer um croquete, enquanto imagina aquele restaurante, aonde os outros devem estar nesse instante”. O verso não deixa de retratar a diferença entre o auxílio-alimentação pagos a servidores de diversas esferas da administração pública, em especial com relação a SEMAD e a SES-MG (Secretaria da Saúde). A quantia destinada ao custeio de Vale Alimentação para SES-MG (R$ 330,00) é 50% superior ao valor destinado a SEMAD (R$ 220,00)

Não basta dizer que a função do servidor é importante, é preciso saber quanto o servidor ganha no fim do mês e se ele, realmente, está sendo valorizado e está satisfeito.

A quantia de R$ 10,00 por dia é insuficiente para uma alimentação de qualidade razoável e digna, uma vez que na hora da prestação de serviços de excelência todos são cobrados com a mesma firmeza pelo Estado.

Assim como nos outros Órgãos os servidores do SISEMA, também, merecem a garantia de condições adequadas para um provimento alimentício condizente. Não é possível que o corpo funcional do IEF, IGAM, FEAM e SEMAD recebam R$ 220,00, enquanto que na Secretaria de Estado de Saúde – SES-MG o benefício é de R$ 330,00, e em outros Órgãos até muito mais. Para acabar com esta injustiça a ASIVERDE defende e requer a isonomia pelo menos com a SES-MG. 

Em 17/06/2013 a ASIVERDE enviou ofício a Sra. Secretária Renata Vilhena pedindo isonomia para os valores praticados junto SES-MG.

Em 06/08/2013, praticamente, dois meses depois a ASIVERDE cobrou uma resposta daquela Secretaria.

Somente em 30/09/2013 a Secretária de Estado de Planejamento e Gestão e, também, Presidente da Câmara de Coordenação Geral, Planejamento, Gestão e Finanças, Renata Vilhena, encaminhou uma resposta totalmente evasiva, não levando em consideração que os órgãos vinculados à SEMAD possuem arrecadação própria.

Na defesa das prerrogativas e dos interesses dos seus associados e demais servidores do SISEMA, a ASIVERDE exige que o Vale Alimentação deva ser suficiente para uma alimentação completa. O argumento apresentado no ofício acima é mais fraco que “quentinha” sem carne, uma vez que o nossa solicitação foi enviada em 17 de junho de 2013 e o decreto referido no ofício da Secretária é de 31 de julho de 2013.

Não houve vontade política de fato para estabelecer a isonomia solicitada e restabelecer seu valor original. Mesmo que a equipe da Sra. Secretaria interprete tal decreto como justificativa legal, resta a questão moral, a dignidade do servidor e seu direito adquirido. A ASIVERDE lembra a equipe da Sra. Secretária que: Direito não se reduz. Amplia-se.

A ASIVERDE, mas uma vez, lamenta a forma como o Governo vem tratando as Instituições, principalmente, os funcionários vinculados aos órgãos da SEMAD. Na verdade os valores do Vale Alimentação (ou vale coxinha, vale lingüiça, etc) destinado aos servidores do SISEMA fica muito aquém dos que são pagos a outros servidores públicos. Tal atitude por parte do Governo indica uma fulgente demonstração de desrespeito com os servidores do SISEMA.

Diante dessa discriminação acintosa com relação ao mínimo solicitado fica claro e evidente que os funcionários do SISEMA não são vistos como servidores prioritários e por isso são contemplados com valores de penúria, como o Vale Alimentação. A ASIVERDE, mais uma vez, cobra do Governo o restabelecimento de uma politica que venha garantir aos servidores do SISEMA melhores condições de trabalho com o mínimo de respeito a sua dedicação.

Fiquemos unidos, pois, o desafio é construirmos, no dia a dia, uma associação mais forte, atuante e sustentável para que possamos alcançar nossos objetivos.