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Presidente da FENAPSI e do SinPsi/SC, Vânia Maria Machado, fez uma fala na Audiência Pública sobre o exercício da Psicoterapia por Psicólogas/os.

Ressaltou a importância do olhar para as/os psicólogas/os como trabalhadoras/res, e que a resolução ajuda a orientar e pautar a prática profissional em clínica, especialmente para os profissionais autônomos.


Destaca-se que o fortalecimento desta e outras conquistas se dá pela organização das/os trabalhadoras/es por meio dos seus respectivos sindicatos.
A resolução ajuda no enfrentamento de práticas ilegais e propagandas enganosas de “profissionais” por meio do fortalecimento da sua formação, da sua prática e publicidade profissional embasada nos princípios éticos e técnicos da profissão.


O Sistema Conselhos necessita ampliar a publicidade e visibilidade de informações à sociedade sobre a prática psicoterápica por parte da/o psicóloga/o e desenvolver ações em conjunto com os Sindicatos, que é um importante instrumento de luta pela garantia de direitos à categoria.


A respeito dos títulos de formação profissional relacionados à psicoterapia, Vânia pondera que a prevalência de outros títulos decorrentes da formação (Psicanalista, Terapeuta Familiar, Psicodramatista, GestaltTerapeuta, etc.) ao invés do uso título de psicóloga(o) associado à especialização/formação privativo aos inscritos nos Conselhos, tem contribuído de forma negativa para o reconhecimento da(o) psicóloga(o) e da profissão.


Enfatizou o abuso dos planos de saúde e interferências no tempo de sessão, tipo de abordagem, volume de atendimentos e nos valores aviltantes pagos as/os psicólogas/os;


Mencionou que o ensino da psicoterapia nos Centro Formadores em diferentes abordagens por vezes contribui para o exercício ilegal da profissão.
Por fim, ponderou que a resolução não dá conta da prática clínica no serviço público, repleto de problemas como falta do ambiente adequado para o trabalho de escuta e acolhimento.