18 de maio é Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes
Data é lembrada em função de um grave assassinato, ocorrido no ES, em 1973 O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes é lembrado em 18 de maio em função de um grave assassinato ocorrido no Espírito Santo, em 1973. A data escolhida é a da morte de Araceli Cabrera Sánchez Crespo, menina de oito anos, violentada e morta de forma hedionda em meio a uma orgia sexual regada a drogas, no estado do Espírito Santo. Para a Fenapsi, a data representa também um momento de se cobrar políticas públicas que efetivem o Estatuto da Criança e do Adolescente (Ecriad) e de se dar um basta ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes! Vídeo. Clique aqui e assista ao documentário: “Caso Araceli: A Cobertura da Imprensa”, dos bacharéis em Comunicação Social, Diego Herzog e Tati Beling. O link é da parte I do vídeo no Youtube. As partes II e III vêm na sequência. Confira e conheça a história do assassinato de Araceli Cabrera Sánchez Crespo.
17 de maio é Dia Mundial de Combate à LGBTfobia
17 DE MAIO tornou-se oficialmente o Dia Nacional contra a Homofobia através de decreto do Presidente Lula de 7/6/2010. Nos principais países do mundo esta data é lembrada como um alerta para erradicar todas as formas de preconceito e discriminação contra as pessoas LGBT, que representam por volta de 10% da população mundial. Mais de 20 milhões de brasileiros, cujo índice de assassinatos aumentou em 113% nos últimos cinco anos. Em 2010 foram notificados 260 assassinatos de gays e travestis, contando-se já em 2011 um total de 76 “homocídios”, fazendo do Brasil o campeão mundial de crimes homofóbicos. O risco de uma travesti ser assassinada no Brasil é 785% maior que nos Estados Unidos. Para marcar esta data, o Grupo Gay da Bahia, que há três décadas coleta informações e divulga anualmente o Relatório de Assassinatos de Homossexuais, lança o MANUAL DE DEFESA CONTRA ATAQUES HOMOFÓBICOS, com 10 “dicas” para não ser a próxima vítima. Fonte: Grupo Gay da Bahia.
Dia Nacional da Luta Antimanicomial: Fenapsi lembra 30 anos da Carta de Bauru e reforça o embate pelo fim dos manicômios

Nas ruas: confira atos previstos pelo Brasil para lembrar a data. No ar: programa Hora Psi desta quarta-feira, 17, vai abordar a saúde mental “Um desafio radicalmente novo se coloca agora para o Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental. Ao ocuparmos as ruas de Bauru, na primeira manifestação pública organizada no Brasil pela extinção dos manicômios, os 350 trabalhadores de saúde mental presentes ao II Congresso Nacional dão um passo adiante na história do Movimento, marcando um novo momento na luta contra a exclusão e a discriminação”. Assim começava a Carta de Bauru, documento editado a partir do II Congresso Nacional das/os Trabalhadoras/es em Saúde Mental, realizada naquele município no interior de São Paulo, em 1987. OUÇA E PARTICIPE! No ar: programa Hora Psi desta quarta-feira, 17, vai abordar a saúde mental. Veja mais informações abaixo e clique no link e saiba como ouvir e participar do programa! Nascia ali o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, lembrado neste 18 de maio (quinta-feira), com diversas ações em todo o País, visando o fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial (Raps), a garantia dos direitos das/os usuários da política de Saúde Mental e reafirmando a extrema necessidade de uma vida, de uma sociedade sem manicômios. “Contra a mercantilização da doença; contra uma reforma sanitária privatizante e autoritária; por uma reforma sanitária democrática e popular; pela reforma agrária e urbana; pela organização livre e independente dos trabalhadores; pelo direito à sindicalização dos serviços públicos; pelo Dia Nacional de Luta Antimanicomial em 1988! Por uma sociedade sem manicômios!” Assim terminava a Carta de Bauru. A partir dela, foi instituído o Dia Nacional de Luta Antimanicomial. Para a Fenapsi, é momento de reafirmar a defesa da Raps e a cobrança pelo fim da lógica hospitalocêntrica e manicomial na política de Saúde Mental. “Estamos comemorando 30 anos do II Congresso e da Carta de Bauru. E nesse momento de retrocesso político, de ameaças às políticas públicas, de ataque frontal à Raps; é muito importante militarmos em favor da garantia de condições de trabalho a todos que atuam na área e, sobretudo, dos direitos aos usuários de saúde mental por uma sociedade sem manicômios”, assinala a presidente da Federação, Shirlene Queiroz. Ela convoca a categoria a participar dos atos previstos nos Estados para reforçar este momento de grande mobilização da luta antimanicomial. E convida também todos e todas a acompanharem o Hora Psi, desta quarta-feira, 17. “Vamos sintonizar na Rádio Mundo Brasil, no programa Dia a Dia, pois a partir do meio-dia desta quarta-feira, vamos fazer o Hora Psi sobre a saúde mental e sobre a luta antimanicomial, convidamos todas/os a ouvirem e participarem da discussão que vamos promover”, adianta a presidente. Pelo BrasilConfira algumas ações previstas nos Estados, nesta quinta-feira, 18 de maio, Dia Nacional da Luta Antimanicomial. São Paulo-SP. Clique no banner para ver mais informações.
Luto: Fenapsi lamenta o falecimento da psicóloga Rosimeire Aparecida Silva
É com todo o pesar, que a Fenapsi lamenta o falecimento da psicóloga mineira Rosimeire Aparecida Silva, ocorrido nesta segunda-feira, 15 de maio, em Belo Horizonte-MG. As informações iniciais dão conta de que Rosi, como era conhecida, faleceu em decorrência de um infarto, em seu apartamento, na capital mineira. Ela estava com 52 anos. O local de seu velório e sepultamento ainda será divulgado. Saúde mentalMilitante dos direitos humanos e da luta antimanicomial, Rose faleceu na semana do Dia Nacional da Luta Antimanicomial (18 de maio). Em sua trajetória, a psicóloga coordenou a Política de Saúde Mental da Prefeitura de Belo Horizonte, sendo uma grande militante dessa área e pioneira na criação de serviços substitutivos aos manicômios na rede de saúde mental. Ela atuava no PAI-PJ (Programa de Atenção Integralao Paciente Judiciário do TJMG); coordenou o CRR Ateliê Intervalo de Redução de Danos da Faculdade de Medicina (UFMG) e foi articuladora do Projeto Redes (FIOCRUZ/SENAD) no município de Ribeirão das Neves (MG). E atuou como professora convidada em cursos de pós-graduação (lato e stricto sensu) da Faculdade de Medicina (UFMG). De 2013 a 2016, coordenou a Comissão de Direitos Humanos do CRP-MG. À sua família, amigas/os e companheiras/os de militância, os nossos mais sinceros pêsames.
Jogo Baleia Azul: a internet estimula o suicídio?
“O jogo Baleia Azul reflete uma característica perversa da atualidade de construir todas as relações a partir da prática do consumo. Nesse caso, os próprios corpos são oferecidos como peças de um game de vida e morte. Mas não podemos fomentar o pânico social de que desafios induzidos pela internet sejam a principal causa de suicídios entre os jovens brasileiros”. Essa foi a reflexão proposta pelo presidente do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Rogério Giannini, em audiência pública, nesta terça-feira (9/5), na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam o Brasil como oitavo país do mundo em suicídios. Em 2012, foram 11,8 mil mortes e o número de tentativas é dez vezes maior, em torno de 120 mil por ano. Segundo Giannini, os fatores que levam um jovem a decidir acabar com a própria vida precisam ser analisados de forma contextualizada. “Vivemos numa sociedade que vende ao jovem a falsa promessa de sucesso garantido desde que estude, empreenda, se esforce. No entanto, essa possibilidade de futuro perfeito, felicidade plena, ausência total de sofrimento não se concretiza, trazendo sensação de fracasso, desesperança.”, afirmou. Atualmente, o suicídio é a primeira causa de morte entre jovens mulheres de 15 a 19 anos; e a segunda entre os rapazes na mesma idade, segundo dados apresentados por Leila Herédia, do Centro de Valorização da Vida (CVV), que recebe 1 milhão de atendimentos por ano em seus canais de telefone e pela internet. Para ela, uma dificuldade para prevenir e combater o suicídio é o tabu que ainda existe diante do tema. “Conversar é a melhor forma de oferecer ajuda. É preciso desenvolver, desde a infância, a capacidade de falar sobre sentimentos e emoções. Faz parte do crescimento da criança aprender desde cedo a lidar com as frustrações, limites e dificuldades.” O advogado Renato Opice Blum defende a adoção de políticas públicas de educação digital para toda a sociedade. “Falta um estímulo mais objetivo e direto do Estado de implementar políticas e matérias nas instituições educacionais sobre os riscos relacionados ao uso das novas tecnologias, ao uso das redes sociais e ao excesso de informação que recebemos hoje”, defendeu. Verdade ou boato? Thiago Tavares, presidente da organização governamental SaferNet Brasil, disse que o jogo Baleia Azul é um clássico exemplo de hoax, boato viralizado pelas redes sociais. Ele lembrou que a história do Baleia Azul chegou ao país no dia 1º de abril (Dia da Mentira), a partir da veiculação de notícia em um telejornal de abrangência nacional. A matéria do telejornal brasileiro utilizava imagens de uma notícia já veiculada na Rússia em março de 2016 sobre o suicídio de 130 adolescentes e jovens. “Não encontramos nenhuma evidência que comprove a existência de estrutura centralizada de comando e controle que criaria grupos em aplicativos de mensagens ou fóruns em redes sociais. As evidências coletadas indicam a existência de grupos descentralizados criados por indivíduos, na maioria adolescentes, em situação de vulnerabilidade, com o objetivo de praticar cyberbullying e, em casos isolados, induzir outros adolescentes e jovens a cometer suicídios”, declarou. Tavares apresentou notas divulgadas por institutos de monitoramento da segurança da internet de outros países, como Bulgária e Reino Unido, classificando a notícia como falsa e sensacionalista. Segundo ele, afirmar que o Baleia Azul é responsável pelo aumento dos casos de suicídio de adolescentes e jovens no Brasil sem uma investigação aprofundada é especulação. Para o deputado Sandro Alex (PSD-PR), autor do requerimento que propôs a audiência pública, é preciso debater o assunto, mas sem censurar a internet. Assista a audiência completa, no canal da Câmara dos Deputados no Youtube: Primeira parte Segunda parte Terceira parte Fonte: CFP
Presidenta da Fenapsi estreia “A Hora Psi” em rádio na Web nesta quarta-feira, 3
Sua participação será ao vivo dentro do programa Dia a Dia, da Rádio Mundo Brasil. Reforma trabalhista é o primeiro tema a ser debatido pela psicóloga. Veja como ouvir A presidenta da Federação Nacional das Psicólogas e dos Psicólogos (Fenapsi), Shirlene Queiroz, estreia na Rádio Mundo Brasil, na Web, nesta quarta-feira, 3 de maio. Ela vai debater temas de grande interesse para a categoria no bloco “A Hora Psi”, dentro do programa Dia a Dia, apresentado por Eron Pinheiro. “O programa Dia a Dia é das 10h às 13h. E das 12h às 12h30, vamos apresentar ao vivo o quadro “A Hora Psi”, discutindo questões de interesse das psicólogas e dos psicólogos de todo o Brasil”, destaca a presidenta da Federação. Ela adianta o assunto a ser abordado em sua estreia. “Vamos falar sobre os impactos da reforma trabalhista, recém aprovada pela Câmara, na vida da nossa categoria”, revela. O quadro será ao vivo todas as quartas-feiras, a partir do meio-dia. Como ouvir “A Hora Psi”?No computador: acesse o site da Rádio Mundo Brasil em seu navegador – clique aqui para acessar. (É possível ouvir também pelos navegadores de celulares).Android – acesse a Play Store e baixe o aplicativo RadiosNet, gratuitamente. Após baixar, clique na seção Web e procure o ícone da Rádio Mundo Brasil. IOS – acesse a Apple Store e baixe o aplicativo RadiosNet, gratuitamente. Após baixar, clique na seção Web e procure o ícone da Rádio Mundo Brasil. Acesse e confira a estreia da presidenta da Fenapsi!
28 de abril é Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho
Nesta sexta-feira, 28, é celebrado o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho. A data é momento de reflexão em torno da saúde e da segurança da classe trabalhadora. Segundo estimativas da OIT (Organização Internacional de Trabalho), ocorrem anualmente no mundo, cerca de 270 milhões de acidentes de trabalho, além de aproximadamente 160 milhões de casos de doenças ocupacionais. A Fenapsi lembra que doenças psicossociais são consideradas doenças ocupacionais. E em tempos de Temer, de terceirização, de retirada de direitos trabalhistas, a classe trabalhadora tende a sofrer ainda mais com a pressão excessiva do mundo moderno com jornadas de trabalho extenuantes, situações que vão colaborar para a ocorrência de problemas de ordem emocional, como depressão, estresse, ataques de ansiedade ou síndrome do pânico. Por isso, a Federação reforça a convocação para a #GREVEGERAL desta sexta-feira, 28 de abril. Vamos parar o Brasil em memória das vítimas de acidentes de trabalho, em favor dos direitos trabalhistas e de condições de trabalho que não tragam complicações à saúde mental das trabalhadoras e dos trabalhadores do País. Em favor da saúde e da segurança da classe trabalhadora, #FORATEMER é #GREVEGERAL!
Greve Geral | 24h antes da paralisação nacional, deputados aprovam Reforma Trabalhista
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) conseguiu aprovar regime de urgência na tramitação na semana passada. Placar da votação de ontem ficou em 296 a favor e 177 contra. Projeto vai para avaliação no Senado Federal erca de 24h antes do início da Greve Geral no Brasil, a Câmara dos Deputados aprovou o texto-base da Reforma Trabalhista (PL 6787/16), uma das prioridades do Governo Temer. O placar ficou em 296 a favor a 177 contrários. A votação na noite de quarta-feira (26) só foi possível porque, na semana passada, o presidente da casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), manobrou e aprovou o requerimento de urgência para o projeto, mesmo depois de uma derrota no plenário. O texto segue para a análise do Senado. O PL 6787/16 impacta diretamente a vida das trabalhadoras e dos trabalhadores. Entre as principais mudanças estão: O que for negociado entre patrões e empregados vale mais que as determinações da CLT (horário de almoço ou descanso, jornada de trabalho, grau de insalubridade e participação nos lucros podem ser negociados)Prevê a prestação de serviços de forma descontínua, em horas e dias alternados. O empregador paga somente pelas horas efetivamente trabalhadasFérias podem ser divididas em três períodos: um de no mínimo 14 dias e os outros de no mínimo cincoReforça que não existem restrições às terceirizações, inclusive na administração pública O assessor sindical do Sindypsi PR e secretário geral da Federação Nacional das(os) Psicólogas(os), Cesar Fernandes (CRP 08/16715), critica a aceleração da votação na Câmara. “Foi uma demonstração de desespero dos setores governistas porque já estão percebendo que a Greve Geral vai ser forte. Acredito que essa pressa é resultado do recado de que a classe trabalhadora brasileira não tolera a retirada de direitos. Eles anteciparam a votação em uma manobra para não precisar enfrentar as mobilizações que vão tomar as ruas do país amanhã”, avalia. Greve Geral e as “manobras” dos deputadosPara a cientista política e doutoranda em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Karolina Mattos Roeder, a impopularidade do governo Temer – que atingiu apenas 4% de aprovação em pesquisa realizada pela consultoria Ipsos – e a Greve Geral de sexta-feira explicam a pressa dos deputados em aprovar a reforma. “Nós iremos presenciar, na sexta-feira, provavelmente uma das maiores manifestações de trabalhadores desde as décadas de 70 e 80. O adiantamento da votação foi uma clara reação de medo do governo Temer que, pressionado pelo mercado financeiro, forçou os deputados da base a votarem a reforma antes da Greve Geral”, analisa Karolina. A votação da Reforma da Previdência, que deve ser realizada na semana que vem, também influenciou a aprovação do PL 6787/2016 na noite de ontem, segundo a cientista política. “ Foi uma tentativa do governo de mostrar alguma força antes da discussão da reforma da Previdência Social. Por isso, a greve geral será extremamente importante para pressionar a Câmara na votação sobre as mudanças na previdência e pressionar o Senado na votação da reforma trabalhista”, finaliza. Lobby privado na redação da ReformaA cientista política cita uma pesquisa feita pelo The Intercept Brasil sobre a participação de bancos, indústrias e associações de transporte na redação das propostas de mudança apresentadas por parlamentares na discussão sobre as alterações nas leis trabalhistas. O portal internacional chegou a um dado alarmante: das 850 emendas apresentadas por 82 deputados, 292 foram integralmente redigidas em computadores da Confederação Nacional do Transporte (CNT), da Confederação Nacional das Indústrias Financeiras (CNF), da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logísticas (NTC&Logística). “É um posicionamento muito claro de que essa reforma trabalhista foi feita pelas mãos do empresariado e da indústria brasileira, não tem influência nenhuma dos trabalhadores. Por isso a Greve Geral é importante para as trabalhadoras e os trabalhadores mostrarem a sua força, pois não tem como esperar nenhuma decisão diferente da Câmara dos Deputados”, conclui Karolina. Fonte: Sindicato dos Psicólogos do Paraná.
Dia Mundial da Saúde: “Mais direitos, menos depressão”
Tema da data escolhido pela OMS para este ano é a depressão, doença silenciosa que ganha ingredientes para se propagar sobretudo diante dessa conjuntura política de de retirada de direitos da população 7 de abril é Dia Mundial da Saúde. A Fenapsi divulga à categoria profissional informações acerca do tema da data escolhido pela OMS para este ano: a depressão, doença silenciosa que ganha ingredientes para se propagar sobretudo diante dessa conjuntura política de de retirada de direitos da população. Confira abaixo mais informações sobre a campanha “Mais direitos, menos depressão”, puxada pelo Conselho Nacional de Saúde. Mais direitos, menos depressãoRetirar direitos dos cidadãos é um curto caminho para o surgimento ou agravamento de doenças relacionadas ao emocional de cada ser. Quando se perde benefícios conquistados há décadas e se encara uma nova realidade cheia de incertezas e inseguranças, a tendência é que o trabalhador e a trabalhadora entrem em um quadro psíquico perigoso, o da depressão. As reformas da Previdência e Trabalhista, que tramitam no Congresso Nacional, carregam em si todos os ingredientes que podem levar milhares de trabalhadores e trabalhadoras por esse caminho. A possibilidade da perda de direitos como férias e décimo terceiro salário, por exemplo, geram ansiedade e muita preocupação na vida de quem tem a responsabilidade de cuidar de outras vidas. O Conselho Nacional de Saúde (CNS) adere à campanha proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS) contra a depressão. Essa doença, silenciosa, afeta cerca de 350 milhões de pessoas em todo mundo. Só no Brasil, são perto de 11,5 milhões de brasileiros com esse transtorno. Ou seja, 5,8% da nossa população. Nosso país é o segundo com maior prevalência da doença nas Américas, quase igualado com os Estados Unidos, que têm 5,9% de depressivos. Mas você deve estar se perguntando: Tudo bem, mas o que a depressão e essas reformas têm a ver com o Sistema Único de Saúde (SUS)? A resposta é simples. Se o trabalhador perde seus direitos e entra em um quadro depressivo derivado dessa perda de direitos, ele sobrecarregará o SUS, que já se encontra subfinanciado e não poderá oferecer o tratamento adequado. O ciclo é esse: Trabalhador e trabalhadora perdem direitos, entram em depressão, procura o SUS e não conseguem atendimento devido ao subfinanciamento. E para garantir o direito à saúde, com financiamento adequado, que o CNS relança no Dia Mundial da Saúde o manifesto da Frente em Defesa do Sistema Único de Saúde (ABRASUS). O documento – assinado por parlamentares, entidades de classe e sociedade civil organizada – lista diretrizes importantes na defesa da saúde pública brasileira. A seguir, você encontra essas propostas importante para que tenhamos um SUS público, integral, universal e de qualidade. Ronald Ferreira dos SantosPresidente do Conselho Nacional de Saúde
Tudo pronto para o Congresso Extraordinário da Fenapsi!
Encontro começa no dia 7 de abril em São Paulo e vai reunir cerca de 120 participantes de todo o País. Tema chama atenção para luta contra a precarização e pela valorização da categoria “Psicólogas/os contra a precarização: Fenapsi na luta pela valorização da categoria e por mais direitos” este será o tema do Congresso Nacional Extraordinário da Fenapsi. O evento vai reunir cerca de 120 participantes de todo o Brasil e será realizado entre os dias 7 e 9 de abril, no Hotel Boulevard Inn, em São Paulo, capital. Além da discussão acerca do temário e da conjuntura política e econômica do País, no Congresso será definido o plano de lutas da Federação para o próximo triênio (2017-2020). E também, seguindo o estabelecido no estatuto da Fenapsi, no encontro serão eleitos a diretoria e o conselho fiscal da entidade, que ficarão à frente da gestão nos os próximos três anos. As contas da Fenapsi serão apreciadas pelo Congresso. O Congresso será aberto pela presidente da Federação, Fernanda Lou Sans Magano, às 19 horas do dia 7 de abril (sexta-feira). A mesa de abertura terá ainda a presença da secretária-geral adjunta da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Maria Aparecida Faria; do presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS); e do presidente do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Rogério Giannini. “Este é um importante momento da Fenapsi, para a definição de seu plano de lutas para o próximo período e para conclamar a categoria profissional a se unificar ao Abril Vermelho, rumo à Greve Geral, no dia 28 de abril. Nenhum direito a menos”, destacou a presidente da Federação. Fernanda convonca as/os delegadas/os eleitas/os ao Congresso a contribuírem com a construção de um grandioso evento em favor das psicólogas e dos psicólogos brasileiras/os. “Esperamos que a delegação que vai representar a nossa categoria profissional possa construir um evento produtivo tendo como foco a valorização da Psicologia e de todas psicólogas/os trabalhadoras/es do Brasil e também a busca por uma sociedade mais justa e por uma conjuntura política e econômica de garantia de direitos sociais e que ofereça serviços públicos, gratuitos e de qualidade. Contamos com a força de todos para mais essa construção”, frisou. Confira aqui a carta de boas vindas ao Congresso com orientações às/aos delegadas/os, informações sobre o local do evento etc. Veja abaixo a programação completa. CONGRESSO DA FENAPSI – 20171) Temário geralPsicólogas/os contra a precarização: FENAPSI na luta pela valorização da categoria e por mais direitos! 2) ProgramaçãoDIA 1 – SEXTA-FEIRA – 07/04/2017CREDENCIAMENTO – 16h do dia 07/04/2017 às 16h do dia 08/04/201718h30 – Lanche de Boas Vindas19h – Mesa de Saudação ao Congresso– Fernanda Lou Sans Magano – Federação Nacional dos Psicólogos – Fenapsi– Comissão Organizadora do Congresso– Maria Aparecida Faria – Central Única dos Trabalhadores – CUT– Rogério Giannini – Conselho Federal de Psicologia – CFP– Sandro Alex de Oliveira Cezar – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social – CNTSS20h – Palestra: Os governos e os trabalhadores: conjuntura política, pacotes de austeridades e ajuste fiscal– Maria Aparecida Faria, Central Única dos Trabalhadores – CUT– Josué Augusto Amaral Rocha, Movimento dos Trabalhadores Sem Teto – MTST– Paulo Salvador – Jornalista de formação e Coordenador da Rede Brasil Atual21h30 – Jantar DIA 2 – SÁBADO – 08/04/20178h – Mesa redonda 1: Terceirização, baixos salários e Reforma da Previdência: chega de precarização!– Walkes Jacques Vargas – Sindicato dos Psicólogos do Mato Grosso do Sul– Lourdes Aparecida Machado Sindicato dos Psicólogos de Minas Gerais– Marinaldo Silva Santos – Sindicato dos Psicólogos do Rio de Janeiro10h30 – Grupo de Trabalho12h – Pausa para almoço14h – Mesa redonda 2: Quem somos nós? Em que contexto o conservadorismo precariza nossas vidas e trabalhos?– Avanço da onda conservadora no Congresso Nacional/Laicidade na Psicologia – César Fernandes – Sindicato dos Psicólogos do Paraná;– Gênero e raça – Gloria Maria Vieira Ventapane – Sindicato dos Psicólogos da Bahia;– Criminalização da pobreza, da juventude, da loucura. Shirlene Queiroz de Lima – Sindicato dos Psicólogos da Paraíba;16h – Grupos de Trabalho17h30 – Café18h – Mesa redonda 3: Como organizar a resistência dos psicólogos à precarização?– Vinicius Saldanha Momberg – Sindicato dos Psicólogos de São Paulo– Vânia Maria Machado e Gissele Cristina Pinto – Sindicato dos Psicólogos de Santa Catarina– Everton Calado – Sindicato dos Psicólogos de Alagoas19h30 – Grupos de Trabalho21h30 – JantarLIVRE – Comissão de Sistematização se reúne DIA 3 – DOMINGO – 09/04/20178h às 12 – Plenária final12h – Almoço14h – Análise das Contas15h – Eleição15h30 – Posse16h – Café de encerramento do Congresso