Dia Mundial da Saúde: “Mais direitos, menos depressão”
Tema da data escolhido pela OMS para este ano é a depressão, doença silenciosa que ganha ingredientes para se propagar sobretudo diante dessa conjuntura política de de retirada de direitos da população 7 de abril é Dia Mundial da Saúde. A Fenapsi divulga à categoria profissional informações acerca do tema da data escolhido pela OMS para este ano: a depressão, doença silenciosa que ganha ingredientes para se propagar sobretudo diante dessa conjuntura política de de retirada de direitos da população. Confira abaixo mais informações sobre a campanha “Mais direitos, menos depressão”, puxada pelo Conselho Nacional de Saúde. Mais direitos, menos depressãoRetirar direitos dos cidadãos é um curto caminho para o surgimento ou agravamento de doenças relacionadas ao emocional de cada ser. Quando se perde benefícios conquistados há décadas e se encara uma nova realidade cheia de incertezas e inseguranças, a tendência é que o trabalhador e a trabalhadora entrem em um quadro psíquico perigoso, o da depressão. As reformas da Previdência e Trabalhista, que tramitam no Congresso Nacional, carregam em si todos os ingredientes que podem levar milhares de trabalhadores e trabalhadoras por esse caminho. A possibilidade da perda de direitos como férias e décimo terceiro salário, por exemplo, geram ansiedade e muita preocupação na vida de quem tem a responsabilidade de cuidar de outras vidas. O Conselho Nacional de Saúde (CNS) adere à campanha proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS) contra a depressão. Essa doença, silenciosa, afeta cerca de 350 milhões de pessoas em todo mundo. Só no Brasil, são perto de 11,5 milhões de brasileiros com esse transtorno. Ou seja, 5,8% da nossa população. Nosso país é o segundo com maior prevalência da doença nas Américas, quase igualado com os Estados Unidos, que têm 5,9% de depressivos. Mas você deve estar se perguntando: Tudo bem, mas o que a depressão e essas reformas têm a ver com o Sistema Único de Saúde (SUS)? A resposta é simples. Se o trabalhador perde seus direitos e entra em um quadro depressivo derivado dessa perda de direitos, ele sobrecarregará o SUS, que já se encontra subfinanciado e não poderá oferecer o tratamento adequado. O ciclo é esse: Trabalhador e trabalhadora perdem direitos, entram em depressão, procura o SUS e não conseguem atendimento devido ao subfinanciamento. E para garantir o direito à saúde, com financiamento adequado, que o CNS relança no Dia Mundial da Saúde o manifesto da Frente em Defesa do Sistema Único de Saúde (ABRASUS). O documento – assinado por parlamentares, entidades de classe e sociedade civil organizada – lista diretrizes importantes na defesa da saúde pública brasileira. A seguir, você encontra essas propostas importante para que tenhamos um SUS público, integral, universal e de qualidade. Ronald Ferreira dos SantosPresidente do Conselho Nacional de Saúde
Greve Geral | 24h antes da paralisação nacional, deputados aprovam Reforma Trabalhista
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) conseguiu aprovar regime de urgência na tramitação na semana passada. Placar da votação de ontem ficou em 296 a favor e 177 contra. Projeto vai para avaliação no Senado Federal erca de 24h antes do início da Greve Geral no Brasil, a Câmara dos Deputados aprovou o texto-base da Reforma Trabalhista (PL 6787/16), uma das prioridades do Governo Temer. O placar ficou em 296 a favor a 177 contrários. A votação na noite de quarta-feira (26) só foi possível porque, na semana passada, o presidente da casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), manobrou e aprovou o requerimento de urgência para o projeto, mesmo depois de uma derrota no plenário. O texto segue para a análise do Senado. O PL 6787/16 impacta diretamente a vida das trabalhadoras e dos trabalhadores. Entre as principais mudanças estão: O que for negociado entre patrões e empregados vale mais que as determinações da CLT (horário de almoço ou descanso, jornada de trabalho, grau de insalubridade e participação nos lucros podem ser negociados)Prevê a prestação de serviços de forma descontínua, em horas e dias alternados. O empregador paga somente pelas horas efetivamente trabalhadasFérias podem ser divididas em três períodos: um de no mínimo 14 dias e os outros de no mínimo cincoReforça que não existem restrições às terceirizações, inclusive na administração pública O assessor sindical do Sindypsi PR e secretário geral da Federação Nacional das(os) Psicólogas(os), Cesar Fernandes (CRP 08/16715), critica a aceleração da votação na Câmara. “Foi uma demonstração de desespero dos setores governistas porque já estão percebendo que a Greve Geral vai ser forte. Acredito que essa pressa é resultado do recado de que a classe trabalhadora brasileira não tolera a retirada de direitos. Eles anteciparam a votação em uma manobra para não precisar enfrentar as mobilizações que vão tomar as ruas do país amanhã”, avalia. Greve Geral e as “manobras” dos deputadosPara a cientista política e doutoranda em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Karolina Mattos Roeder, a impopularidade do governo Temer – que atingiu apenas 4% de aprovação em pesquisa realizada pela consultoria Ipsos – e a Greve Geral de sexta-feira explicam a pressa dos deputados em aprovar a reforma. “Nós iremos presenciar, na sexta-feira, provavelmente uma das maiores manifestações de trabalhadores desde as décadas de 70 e 80. O adiantamento da votação foi uma clara reação de medo do governo Temer que, pressionado pelo mercado financeiro, forçou os deputados da base a votarem a reforma antes da Greve Geral”, analisa Karolina. A votação da Reforma da Previdência, que deve ser realizada na semana que vem, também influenciou a aprovação do PL 6787/2016 na noite de ontem, segundo a cientista política. “ Foi uma tentativa do governo de mostrar alguma força antes da discussão da reforma da Previdência Social. Por isso, a greve geral será extremamente importante para pressionar a Câmara na votação sobre as mudanças na previdência e pressionar o Senado na votação da reforma trabalhista”, finaliza. Lobby privado na redação da ReformaA cientista política cita uma pesquisa feita pelo The Intercept Brasil sobre a participação de bancos, indústrias e associações de transporte na redação das propostas de mudança apresentadas por parlamentares na discussão sobre as alterações nas leis trabalhistas. O portal internacional chegou a um dado alarmante: das 850 emendas apresentadas por 82 deputados, 292 foram integralmente redigidas em computadores da Confederação Nacional do Transporte (CNT), da Confederação Nacional das Indústrias Financeiras (CNF), da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logísticas (NTC&Logística). “É um posicionamento muito claro de que essa reforma trabalhista foi feita pelas mãos do empresariado e da indústria brasileira, não tem influência nenhuma dos trabalhadores. Por isso a Greve Geral é importante para as trabalhadoras e os trabalhadores mostrarem a sua força, pois não tem como esperar nenhuma decisão diferente da Câmara dos Deputados”, conclui Karolina. Fonte: Sindicato dos Psicólogos do Paraná.
30 horas: Fenapsi se reúne com deputado e chefes de gabinete para discutir relatoria do PL
A Federação Nacional dos Psicólogos (Fenapsi), mais uma vez, antecipa as articulações em defesa da jornada máxima de 30 horas para as/os psicólogas/os. No dia 26 de fevereiro, a Fenapsi, representada pela vice-presidente da Federação, Shirlene Queiroz de Lima, participou de reunião com o deputado Eleuses Paiva, apoiador da causa das 30 horas para psicólogas/os. Em seguida, houve reunião com o chefe de gabinete de Eleuses, João Sandolin, junto ao chefe de gabinete do deputado Eduardo Sciarra, Altino Nunes. O objetivo dos encontros foi assegurar que Sciarra continue relator do PL na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJC), a última da Câmara antes de o projeto seguir à sanção presidencial. Ao final, Nunes confirmou: Sciarra permanece na CCJC. Agora é aguardar a designação do relator. “A Fenapsi pediu ao Sciarra que solicite novamente a relatoria do PL das 30 horas e que ele dê o parecer favorável. Com o apoio do deputado Eleuses Paiva, sempre parceiro na luta por este PL, vamos conseguir”, disse Shirlene. AprovaçãoSe no final de 2013, a orientação do então relator Eduardo Sciarra era de aguardar o momento oportuno para evitar o veto presidencial, agora é preciso esperar o início do cenário eleitoral, para que o PL chegue à sanção presidencial e não seja vetado. Vale lembrar que, assim que aprovado na CCJC, o PL tem apenas 15 dias úteis para ser avaliado pela presidente Dilma Rousseff. Com o cenário eleitoral aquecido, o que deve acontecer entre maio e junho, é mais viável sua aprovação. Enquanto isso, a mobilização da categoria é válida. *Com informações do SinPsi.
Fenapsi cobra mais recursos para a Saúde na Câmara dos Deputados
Em audiência na Câmara dos Deputados, Federação engrossou o coro de que somente com a aplicação de 10% da receita bruta da União no (SUS) será possível resolver os problemas do setor A Fenapsi marcou presença na audiência realizada na Câmara dos Deputados, em Brasília, nessa terça-feira, 8, para discutir o financiamento da saúde. A presidente da Federação, Fernanda Lou Sans Magano (à direita), e a vice, Shirlene Queiroz de Lima, participaram da atividade realizada um dia após a comemoração do 7 de abril – Dia Mundial da Saúde. Elas engrossaram o coro junto aos demais participantes na afirmação de que somente com a aplicação de 10% da receita bruta da União no Sistema Único de Saúde (SUS) será possível resolver os problemas do setor. Especialistas e deputados também reivindicaram a aprovação do projeto de iniciativa popular (PLP 321/13) que prevê essa destinação. A proposta nasceu de iniciativa do Movimento Nacional em Defesa da Saúde Pública, Saúde+10, com participação de mais de 100 entidades. O grupo conseguiu 2,2 milhões de assinatura para o projeto. O coordenador do movimento, Ronald Ferreira dos Santos, disse que esse número de assinantes foi “o maior já registrado nesta Casa”. O projeto está na Comissão de Finanças e Tributação (CFT), que tem o prazo de 10 sessões para votar o parecer relativo ao Projeto de Lei Complementar nº 123/2012 (Estabelece que a União aplicará em ações e serviços de saúde, o mínimo de 10% de sua receitas brutas). Em seguida, deverá ser remetido à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). *Com informações do Jornal da Câmara.
Tudo pronto para o Congresso Extraordinário da Fenapsi!
Encontro começa no dia 7 de abril em São Paulo e vai reunir cerca de 120 participantes de todo o País. Tema chama atenção para luta contra a precarização e pela valorização da categoria “Psicólogas/os contra a precarização: Fenapsi na luta pela valorização da categoria e por mais direitos” este será o tema do Congresso Nacional Extraordinário da Fenapsi. O evento vai reunir cerca de 120 participantes de todo o Brasil e será realizado entre os dias 7 e 9 de abril, no Hotel Boulevard Inn, em São Paulo, capital. Além da discussão acerca do temário e da conjuntura política e econômica do País, no Congresso será definido o plano de lutas da Federação para o próximo triênio (2017-2020). E também, seguindo o estabelecido no estatuto da Fenapsi, no encontro serão eleitos a diretoria e o conselho fiscal da entidade, que ficarão à frente da gestão nos os próximos três anos. As contas da Fenapsi serão apreciadas pelo Congresso. O Congresso será aberto pela presidente da Federação, Fernanda Lou Sans Magano, às 19 horas do dia 7 de abril (sexta-feira). A mesa de abertura terá ainda a presença da secretária-geral adjunta da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Maria Aparecida Faria; do presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS); e do presidente do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Rogério Giannini. “Este é um importante momento da Fenapsi, para a definição de seu plano de lutas para o próximo período e para conclamar a categoria profissional a se unificar ao Abril Vermelho, rumo à Greve Geral, no dia 28 de abril. Nenhum direito a menos”, destacou a presidente da Federação. Fernanda convonca as/os delegadas/os eleitas/os ao Congresso a contribuírem com a construção de um grandioso evento em favor das psicólogas e dos psicólogos brasileiras/os. “Esperamos que a delegação que vai representar a nossa categoria profissional possa construir um evento produtivo tendo como foco a valorização da Psicologia e de todas psicólogas/os trabalhadoras/es do Brasil e também a busca por uma sociedade mais justa e por uma conjuntura política e econômica de garantia de direitos sociais e que ofereça serviços públicos, gratuitos e de qualidade. Contamos com a força de todos para mais essa construção”, frisou. Confira aqui a carta de boas vindas ao Congresso com orientações às/aos delegadas/os, informações sobre o local do evento etc. Veja abaixo a programação completa. CONGRESSO DA FENAPSI – 20171) Temário geralPsicólogas/os contra a precarização: FENAPSI na luta pela valorização da categoria e por mais direitos! 2) ProgramaçãoDIA 1 – SEXTA-FEIRA – 07/04/2017CREDENCIAMENTO – 16h do dia 07/04/2017 às 16h do dia 08/04/201718h30 – Lanche de Boas Vindas19h – Mesa de Saudação ao Congresso– Fernanda Lou Sans Magano – Federação Nacional dos Psicólogos – Fenapsi– Comissão Organizadora do Congresso– Maria Aparecida Faria – Central Única dos Trabalhadores – CUT– Rogério Giannini – Conselho Federal de Psicologia – CFP– Sandro Alex de Oliveira Cezar – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social – CNTSS20h – Palestra: Os governos e os trabalhadores: conjuntura política, pacotes de austeridades e ajuste fiscal– Maria Aparecida Faria, Central Única dos Trabalhadores – CUT– Josué Augusto Amaral Rocha, Movimento dos Trabalhadores Sem Teto – MTST– Paulo Salvador – Jornalista de formação e Coordenador da Rede Brasil Atual21h30 – Jantar DIA 2 – SÁBADO – 08/04/20178h – Mesa redonda 1: Terceirização, baixos salários e Reforma da Previdência: chega de precarização!– Walkes Jacques Vargas – Sindicato dos Psicólogos do Mato Grosso do Sul– Lourdes Aparecida Machado Sindicato dos Psicólogos de Minas Gerais– Marinaldo Silva Santos – Sindicato dos Psicólogos do Rio de Janeiro10h30 – Grupo de Trabalho12h – Pausa para almoço14h – Mesa redonda 2: Quem somos nós? Em que contexto o conservadorismo precariza nossas vidas e trabalhos?– Avanço da onda conservadora no Congresso Nacional/Laicidade na Psicologia – César Fernandes – Sindicato dos Psicólogos do Paraná;– Gênero e raça – Gloria Maria Vieira Ventapane – Sindicato dos Psicólogos da Bahia;– Criminalização da pobreza, da juventude, da loucura. Shirlene Queiroz de Lima – Sindicato dos Psicólogos da Paraíba;16h – Grupos de Trabalho17h30 – Café18h – Mesa redonda 3: Como organizar a resistência dos psicólogos à precarização?– Vinicius Saldanha Momberg – Sindicato dos Psicólogos de São Paulo– Vânia Maria Machado e Gissele Cristina Pinto – Sindicato dos Psicólogos de Santa Catarina– Everton Calado – Sindicato dos Psicólogos de Alagoas19h30 – Grupos de Trabalho21h30 – JantarLIVRE – Comissão de Sistematização se reúne DIA 3 – DOMINGO – 09/04/20178h às 12 – Plenária final12h – Almoço14h – Análise das Contas15h – Eleição15h30 – Posse16h – Café de encerramento do Congresso
Jornada de 30 horas recebe parecer favorável em comissão da Câmara
Fenapsi e CFP convocam psicólogas (os) a retomar a mobilização com os parlamentares pela aprovação da proposta A luta pela unificação da jornada de trabalho dos profissionais da Psicologia em todo o Brasil ganhou um reforço na última semana. O Projeto de Lei nº 769/2015, que estabelece jornada semanal de 30 horas para psicólogas (os), recebeu parecer favorável da relatoria e agora seguirá para votação na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara dos Deputados. O voto da deputada Laura Carneiro (PMDB-RJ), no dia 24 de março, ressalta a relevância da matéria para corrigir as diferenças entre as jornadas de trabalho de psicólogas (os) que variam de 20 a 40 horas semanais, a depender da localidade onde atuam. “O trabalho do profissional de psicologia é muito desgastante, já que trata do sofrimento psíquico das pessoas, em situações de luto, tensões pessoais, problemas de relacionamento, doenças mentais, entre outras. Além disso, o ambiente de atuação costuma ser desgastante, insalubre e sem condições adequadas para o trabalho”, afirma a relatora. Carneiro avalia que a unificação de uma jornada máxima de 30 horas por semana para psicólogas (os) trará benefícios para toda a população e não apenas para os profissionais da área. “Uma carga horária menor de trabalho permitiria a estes profissionais uma vida mais digna, descanso devido, e mais oportunidade para aperfeiçoamentos, fatores que melhorariam a qualidade do atendimento”, enfatiza a parlamentar. Para o presidente do CFP, Rogério Giannini, o posicionamento da deputada Laura Carneiro é uma demonstração de que o Legislativo está aberto ao diálogo em torno de temas voltados à atenção em saúde mental. “O voto da relatora demonstra sensibilidade para pensar a relação entre a qualidade dos serviços prestados e em que situação esse serviço é executado. Nós somos defensores de mais e melhores serviços prestados à população, pois são direitos sociais. Precarizar condições de trabalho é também precarizar os serviços e isso não aceitamos”. Nesse momento em que a matéria voltou à pauta parlamentar, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e a Federação Nacional dos Psicólogos (Fenapsi) orientam a categoria a retomar a mobilização com os deputados em torno da aprovação do projeto. “Estamos nos mobilizando enquanto entidades, mas precisamos que as psicólogas e os psicólogos de todo o Brasil também se mobilizem pela aprovação da proposta, enviando e-mails aos parlamentares das Comissões em favor da regulamentação da jornada de trabalho 30 horas semanais”, reforça a presidente da Fenapsi, Fernanda Lou Sans Magano. Saiba quem são os deputados da Comissão de Seguridade Social e Família. *Com informações do CFP.
Câmara libera a terceirização irrestrita
Fenapsi lembra que a categoria será ainda mais penalizada com a precarização dos vínculos de trabalho. E reforça convocação da CUT por greve geral em 31 de março A Fenapsi manifesta o seu veemente repúdio à aprovação do Projeto de Lei 4.302/98, que regulamenta a terceirização e a quarteirização das atividades meio e fim. O PL foi aprovado, a toque de caixa, pela Câmara dos Deputados, nessa quarta-feira, 23, por 231 votos a favor, 188 contra e oito abstenções. Conforme bem apontou a CUT, a aprovação da terceirização é a “oficialização do bico”. A Fenapsi lembra ainda que boa parte da categoria das psicólogas e dos psicólogos será duramente afetada. E não apenas as/os profissionais que já atuam com vínculos precarizados. Afinal, a precarização deverá atingir a parte da classe trabalhadora que tem seus direitos assegurados pela CLT, por exemplo, a partir da sanção da proposta pelo governo ilegítimo. Para a Federação, é de extrema importância que as/os trabalhadoras/es atendam o chamado da CUT e de outras centrais sindicais, pela realização de um dia de greve geral no país a fim de revogar a aprovação da terceirização irrestrita. A CUT já propôs a greve geral para o dia 31 de março. Projeto é da Era FHC Engana-se quem acredita que o projeto de lei aprovado foi o PL 4330. Este ficou estacionado no Senado, pois suas alterações não agradaram nem o governo, nem o mercado. Já o PL 4.302/98 é da Era FHC e já havia sido aprovado no Senado no início dos anos 2000. O projeto foi desengavetado pelo atual presidente da Câmara, citado na Lava Jato, com aval do governo Temer. Confira abaixo o que foi aprovado nessa quarta-feira, 22, de acordo com o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Terceirização geral e irrestrita O PL 4.302/98 regulamenta a terceirização sem limites, nas esferas públicas e privadas. Apesar de não fazer menção expressa, a matéria não proíbe a terceirização da atividade-fim da empresa. Assim, todas as modalidades de terceirização serão aceitas (artigo 4º-A inserido pelo artigo 2º). Quarteirização O projeto aprovado permite expressamente que a empresa terceirizada subcontrate outras empresas para “contratar, remunerar e dirigir os trabalhos de seus empregados” (artigo 4º-A inserido pelo artigo 2º). “Pejotização” O texto permite que também que a pessoa física contrate serviços terceirizados. Por meio da “pejotização” muitos empregadores rurais deixarão de contratar diretamente os trabalhadores, assumindo encargos empregatícios, para forçar que se constituam como pessoas jurídicas. Essa “pejotização” já acontece atualmente em poucas profissões, mas tem sido considerada pela Justiça do Trabalho uma fraude. O projeto legaliza e amplia a “pejotização” para todos os setores da economia (artigo 4º-A inserido pelo artigo 2º). Responsabilidade subsidiária A responsabilidade da contratante será subsidiária e não solidária. Isso significa que o trabalhador somente poderá acionar a empresa tomadora de serviços após executar a empresa terceirizada (artigo 5º-A inserido pelo artigo 2º). O texto foi alterado para determinar a responsabilidade solidária (que existia na versão da Câmara) para subsidiária. Administração Pública e trabalho doméstico O projeto possibilita a terceirização irrestrita na Administração Pública e no trabalho doméstico (artigo 19-B inserido pelo artigo 2º). Trabalho temporário Os serviços contratados não precisam mais ser extraordinários. A demanda pode ou não ser previsível. O objeto não seria mais por excesso de serviço, mas por demanda complementar, pode ser previsível ou não, de natureza periódica ou sazonal – serve para qualquer da empresa. O projeto ampliou o prazo do contrato, sem prévio acordo ou convenção coletiva da categoria, que passa de 90 para 180 — prorrogável por até 90 dias. Esse prazo pode ser consecutivo ou não. Ou seja, o indivíduo pode virar “ping-pong” sendo disponibilizado para diferentes empresas a depender da vontade da empresa, sem nunca conseguir formar vínculo fixo com qualquer delas. Greve O projeto abre um precedente perigoso para permitir que lei autorize a contratação de trabalho temporário para substituir trabalhadores em greve. Negociado sobre o legislado Finalmente, o texto aprovado admite que acordo ou convenção coletiva possa dispor de outros prazos daqueles definidos na lei — é a prevalência do negociado sobre o legislado. Prevê ainda que o período do contrato temporário possa ultrapassar os 260 dias. Clique aqui e veja como foi a votação do PL
Confira o “Manifesto em Defesa do Benefício de Prestação Continuada – BPC”
Documento é resultado de reunião de diversos órgãos de controle social, representando mais um instrumento de luta contra a PEC da Reforma da Previdência A Fenapsi divulga à categoria profissional o “Manifesto em Defesa do Benefício de Prestação Continuada – BPC”. O documento representa uma manifestação contra a Reforma da Previdência, criado a partir de uma reunião, em Brasília. Estiveram presentes nesse encontro: os conselhos nacionais de Saúde (CNS), o de Assistência Social (CNAS), o de Diretos Humanos (CNDH), o dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CONADE), da Criança e do Adolescente (CONANDA) e do Idoso (CNDI). Atualmente, o BPC garante segurança de renda a 4 milhões e 300 mil pessoas, entre idosas e idosos e pessoas com deficiência. Quando o assunto é maior idade, o benefício contempla um número de 1 milhão 918 mil e 903 pessoas e as mulheres são a maioria, com 1 milhão e 123 mil beneficiárias. Clique aqui e confira o manifesto.
08 de março: Dia Internacional da Mulher

Mulheres em luta por IGUALDADE – LIBERDADE – AUTONOMIA
Conselho Fiscal aprova as contas da Fenapsi
A apreciação dos documentos administrativos e financeiros da Fenapsi foi realizada nos dias 11 e 12 de março, na sede da entidade, em Belo Horizonte Integrantes do Conselho Fiscal analisam as contas da FenapsiO Conselho Fiscal da Fenapsi aprovou as contas da Federação referentes ao período de agosto de 2015 a dezembro de 2016. A apreciação dos documentos administrativos e financeiros da Fenapsi foi realizada nos dias 11 e 12 de março, na sede da entidade, em Belo Horizonte. Estiveram presentes os conselheiros fiscais: Elias Rodrigues de Souza, Leovane Gregorio e Valéria Cristina Lopes Princz. A vice-presidente da Fenapsi, Shirlene Queiroz, os tesoureiros Enildo Calixto Louback e Marcelo Tourinho de Garcia Soares e o assistente administrativo Guilherme Esteves Sacramento também participaram da apreciação contábil do Conselho Fiscal, assim como o representante da Escritural Contabilidade Ltda, Aleksandro Silva Duarte.